Novidade: Tem no Netflix!


Se você, assim como, a maioria da população mundial (juro que não estou exagerando) já aderiu ao popular serviço de assinatura de séries e filmes chamado "Netflix", deve saber que mais do que dedicar horas assistindo as produções que se encontram no acervo deles, é natural passar horas simplesmente buscando algo para ver dado o grande número de opções. Pensando nisso, a partir de hoje vez ou outra trarei para o blog algumas indicações do que estou acompanhando por lá. Não pretendo fazer um guia do que há de melhor, apenas quero falar um pouco sobre a minha opinião pessoal com o material disponibilizado por eles.

Resenha: Battle Royale por Koushun Takami

Se é plágio ou não, uma coisa é certa: Peeta, Katniss e Gale não teriam a menor chance nesse mundo...

Título: Battle Royale
Autor: Koushun Takami
Editora: Globo Livros
Ano: 2014
Páginas: 664
Onde comprar: Amazon | Saraiva | Submarino 
Em 1997, o jornalista e escritor japonês Koushun Takami sofreu uma grande decepção. O manuscrito de seu romance de estreia havia chegado à final do Japan Grand Prix Horror Novel, concurso literário voltado para a ficção de terror, mas acabou preterido. Não era para menos. Embora habituado a tramas assustadoras, o júri se alarmou com a história do jogo macabro entre adolescentes de uma mesma turma escolar que, confinados numa ilha, têm de matar uns aos outros até que reste apenas um sobrevivente. Detalhe: o organizador da sangrenta disputa é o próprio Estado japonês, imaginado pelo autor como uma totalitária República da Grande Ásia Oriental.O livro, intitulado 'Battle Royale', só seria lançado em 1999, espalhando um rastro de polêmica – vendeu mais de 1 milhão de exemplares e foi comentado no Japão inteiro. A repercussão foi tão intensa que apenas um ano depois já eram lançadas as adaptações da história para o cinema e para os mangás – mais tarde, viriam sequências tanto na tela grande como nos quadrinhos.

Confissões de Uma Blogueira em Crise: A Arte de Entender o Tempo


Enquanto escrevo esse texto, deixo que as palavras apenas fluam pelos meus dedos enquanto toco as teclas do notebook repetidamente. Há muito tempo não me permito simplesmente sentar e escrever sem ter em mente muita coisa.

A palavra-chave da minha vida parece ser mesmo "tempo". Perdi as contas de quantas vezes vim aqui e conversei com vocês a esse respeito. Temos escritos dos mais variados, eles vão desde um olhar desesperado a respeito de como sinto que não conseguirei fazer nada mais que não seja cumprir as minhas responsabilidades até um planejamento mental de como evitar o mal da procrastinação.

Acredito que, assim como, a grande protagonista do incrível Edgar Allan Poe foi a morte, quem protagoniza a minha vida é o tempo. Durante anos pensei que isso era apenas uma fase da qual eu poderia escapar em algum momento, mas quanto mais crio consciência de sua presença influindo e modificando cada coisa que me rege, me dou conta de que o seu avanço significa que menos chances eu tenho. 

Resenha: O Espadachim de Carvão por Affonso Solano

Está preparado para escutar os Círculos?

Título: O Espadachim de Carvão
Série: O Espadachim de Carvão #1
Autor: Affonso Solano
Editora: Fantasy
Páginas: 256
Ano: 2013
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Kurgala é um mundo abandonado por Quatro Deuses. Adapak é filho de um deles. E hoje ele está sendo caçado. Perseguido por um misterioso grupo de assassinos, o jovem de pele cor de carvão se vê obrigado a deixar a ilha sagrada onde cresceu e a desbravar um mundo hostil e repleto de criaturas exóticas. Munido de uma sabedoria ímpar, mas dotado de uma inocência rara, ele agora precisará colocar em prática todo o conhecimento que adquiriu em seu isolamento para descobrir quem são seus inimigos. Mesmo que isso possa comprometer alguns dos segredos mais antigos de Kurgala.

Rory Gilmore Project: Leituras Realizadas


É engraçado como você acha que leu muita coisa e se depara com uma lista que mostra que definitivamente você não leu tudo aquilo que imaginava. Bem, pelo menos quando o assunto são determinados clássicos da literatura e outros tantos contemporâneos que fizeram sucesso em algum momento.

Quando decidi trazer o "Rory Gilmore Project" para a minha vida, pensei que de cara iria descartar pelo menos uns dez livros, dos quase trezentos que fazem parte do desafio, mas qual foi a minha surpresa ao notar que ainda tenho um longo caminho a trilhar até concluir essa jornada. Como falei anteriormente, não pretendo esgotar essa lista em um prazo determinado, até porque não tenho o tempo necessário para isso. Mas será algo que tentarei encaixar no meu cotidiano sim.

Resenha Especial: A Redoma de Vidro por Sylvia Plath

Alguns livros possuem tamanho poder que podemos considerá-los como algo mais, ainda que seja difícil especificar esse "a mais". Depois de ler Sylvia Plath, sinto que a maneira que observo as pessoas ao meu entorno se modificou. O porquê disso? Vocês conferem na resenha de hoje!

Título: A Redoma de Vidro
Autor (a): Sylvia Plath
Editora: Biblioteca Azul
Páginas: 280
Ano: 2014
Onde comprar: Amazon | Saraiva | Submarino
Dos subúrbios de Boston para uma prestigiosa universidade para moças. Do campus para um estágio em Nova York. O mundo parecia estar se abrindo para Esther Greenwood, entre o trabalho na redação de uma revista feminina e uma intensa vida social. No entanto, um verão aparentemente promissor é o gatilho da crise que levaria a jovem do glamour da Madison Avenue a uma clinica psiquiátrica. Assim como a protagonista, a autora foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Muitas questões de Esther retratam as preocupações de uma geração pré-revolução sexual, em que as mulheres ainda precisavam escolher se priorizavam a profissão ou a família, mas A redoma de vidro segue atual. Além da elegância da prosa de Plath, o livro extrai sua força da forma corajosa como trata a doença mental. Sutilmente, a autora apresenta ao leitor o ponto de vista de quem vivencia o colapso. Esther tem uma visão muito crítica, às vezes ácida, da sociedade e de si mesma, mas aos poucos a indiferença se instaura, distanciando a moça do mundo à sua volta. 

Falando Sobre... Sick-Lit ou Literatura Enferma


Você lembra do frisson causado pelo livro "A Culpa é das Estrelas" foi lançado? Eu até hoje lembro bem. Principalmente porque diferente da enormidade de livros que trazem uma história cujos personagens principais sofrem com algo tipo de doença ou desordem psicológica, na época o que John Green propôs deu um novo tom a um subgênero que até então passava despercebido nas prateleiras das livrarias: o sick-lit. Entretanto, não é a ele que se referencia quanto a ideia de uma história cuja temática está envolta de um ar tão deprimente, já que há registros de livros como "Os Sofrimentos do Jovem Werther" do escritor alemão Goethe, bem como, de "Romeu e Julieta" do Shakespeare que mostram que de um modo ou de outro os males físicos e mentais sempre estiveram presentes na literatura.

Resenha: O Livro de Memórias por Lara Avery

Sou dessas leitoras que quando me envolvo completamente com uma história, quero entrar no livro, conversar com os personagens e quem sabe chacoalhar um ou dois deles. E foi justamente isso que aconteceu com "O Livro de Memórias".

Título: O Livro de Memórias
Autor (a): Lara Avery
Editora: Seguinte
Ano: 2016
Páginas: 392
Onde comprar: Amazon | Saraiva | Submarino
Sammie sempre teve um plano: se formar no ensino médio como a melhor aluna da classe e sair da cidade pequena onde mora o mais rápido possível. E nada vai ficar em seu caminho — nem mesmo uma rara doença genética que aos poucos vai apagar sua memória e acabar com sua saúde física. Ela só precisa de um novo plano. É assim que Sammie começa a escrever o livro de memórias: anotações para ela mesma poder ler no futuro e jamais esquecer. Ali, a garota registra cada detalhe de seu primeiro encontro perfeito com Stuart, um jovem escritor por quem sempre foi apaixonada, e admite o quanto sente falta de Cooper, seu melhor amigo de infância de quem acabou se afastando. Porém, mesmo com esse registro diário, manter suas lembranças e conquistar seus sonhos pode ser mais difícil do que ela esperava.