Leituras do Mês: Junho | 2014


Há algum tempo que eu não faço um post contando para vocês um pouco mais das minhas leituras do mês, mas junho foi tão rico em leituras que não pude deixar de vir aqui para fazer alguns comentários extras. Por isso, se vocês querem uma dica rápida de leitura antes de ler as resenhas propriamente ditas, não deixem de continuar lendo o post de hoje.



Teve uma época da minha vida de leitora que eu amava livros do gênero urban fantasy, mas a falta de renovação dos enredos foi me deixando cada vez mais chateada. Tanto que um dia parei de ler livros com essa temática. Entretanto, quando eu li sobre o lançamento de “Marcada Para Morrer”, a minha curiosidade se elevou a um nível extraordinário (acho que isso se deve ao fato da história ser protagonizado por uma bruxa). E olha, fiquei muito feliz em constatar que a autora não só desenvolveu uma trama divertidíssima, como também, foi muito feliz nas suas escolhas. Apesar da série ser um pouco grande, continuo animada para acompanhar as peripécias protagonizadas por Rachel.


Eu não estaria mentindo se dissesse que “Os Três” foi a leitura mais surpreendente do ano. Eu que jamais imaginei gostar de um livro que trouxesse um formato biográfico, fiquei conectada ao livro por horas a fio. A verdade é que quando comecei a ler, eu não consegui pensar em mais nada que não fosse o mistério da queda simultânea de quatro aviões em quatro continentes diferentes, onde apenas três crianças conseguiram sobreviver. Apesar do final não ser muito bem o que eu esperava, isso não tirou de nenhuma forma o amor que desenvolvi pelo livro.


Um livro que prometia muito, mas que não entregou nada. É assim que posso resumir o que encontrei em “Desejos”. Infelizmente quem lê a sinopse pensa que o livro abordará o sofrimento em seguir em frente após a partida de um ente querido e o quão difícil é o processo de restabelecimento dele. Mas a verdade é que a protagonista é uma garota com baixa autoestima e que por ser um tanto mimada, acha que se as coisas não ocorrem da maneira que ela quê, tem que desaparecer. Fiquei tão irritada com ela e com a falta de reviravoltas na trama, que não tenho o menor interesse em ler o segundo livro da série mesmo que ele não seja protagonizado por ela.


“Corpos Imortais” era um livro que eu aguardava há muito tempo, mas que eu tinha medo de ler porque sabia que por mais incrível que a série fosse, a autora acabara deixando-a de lado sem nenhuma explicação. Por se tratar de uma série com livros compêndios, eu também sabia que ele traria um fim para o caso, mas que me deixaria às voltas com um cliffhanger a respeito de algum personagem. E foi justamente o que ocorreu! A leitura foi incrível, mas a tristeza por não saber se algum dia saberei o verdadeiro fim de Hashim, Kelly, Bethan e Jay ainda está me consumindo. Apesar de ser ilusão, ainda torço para que ela escreva um novo livro para “Weirdsville”.


Sabe aqueles livros estranhos, mas que são extremamente viciantes? Pois bem, “Destino Mortal” é assim. Com uma trama bem diferente do que geralmente se encontra em livros de ficção científica, me senti introduzida em um enredo de X-Men para maiores de 18 anos de idade. É certo que tive meus problemas com a maioria dos personagens, mas fiquei bem interessada nas questões científicas que foram abordadas. Mas não sei se isso foi o suficiente para me fazer continuar acompanhando a série, pois por enquanto, “Destiny” me parece apenas uma história mediana e não espetacular.


Eu estava com tantas expectativas para ler “A Loba Vermelha” que me deparar com uma narrativa tão morosa foi um verdadeiro balde de água a fria no meu ritmo de leitura. Ainda mais porque mesmo o livro trazendo um enredo bem instigante sobre conspirações políticas e terrorismo, a maneira cansativa com a qual a autora narrou a história me fez postergar muito a conclusão dele. Para piorar tudo, não consegui me conectar com a protagonista. Por se tratar do 5º livro de uma série, esse estranhamento que eu tive com Annika pode ter uma explicação. Mas ainda não sei se continuarei acompanhando a série...


Quando fiquei sabendo que “Suspeitos” era protagonizado não só por um policial, mas também por uma cachorra, eu fiquei com muito receio do que iria encontrar no livro. Afinal, saber o que se passa dentro da cabeça de um animal é algo um pouco estranho. Mas para minha surpresa, logo no primeiro capítulo fui fisgada por Maggie e sua história traumática – que em nada deve aos traumas adquiridos pelos próprios seres humanos. Por isso, se vocês tem curiosidade de ler o livro, mas não sabem ao certo se vão gostar por causa da cadela, eu tenho que pedir: deem uma chance a “Suspeitos”. Tenho certeza, que assim como eu, vocês não vão conseguir desgrudar do livro antes de saber todos os pontos cegos dessa história.


Ler “Tarzan” foi uma experiência inigualável para mim. Ainda mais porque ele conseguiu se transformar de uma leitura cansativa em algo totalmente extraordinário. No entanto, confesso que o fato da série contar com 24 livros não me deixa muito animada para prosseguir acompanhado-a. Ainda mais porque a editora não tem previsão alguma de quando os próximos livros serão publicados aqui no Brasil. Temo que com essa série aconteça o mesmo que aconteceu com “O Mágico de Oz”: que apenas o primeiro livro seja publicado e os demais sejam “esquecidos” por tempo indeterminado.

Agora quero saber como foram as leituras de vocês. Me contem tudo nos comentários!

--- Isabelle Vitorino ---

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