TAG: Livros + Emoções
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Que faz tempo que eu não respondo uma tag, vocês já sabem. Mas quando o Marcel do blog Fan Boy me indicou para essa, não tive dúvidas de que iria respondê-la. Criada pelo canal Padfoot and Prongs 07 e traduzida pela Tatiana Feltrin do blog Tiny Little Things, ela consiste basicamente em apresentar para vocês os livros que me despertaram as mais variadas emoções. E como a leitora emocional que eu sou, livros
Sabe aqueles livros
que você começa a ler sem muitas expectativas, mas que no final você já está
implorando por mais? Pois bem, “Marcada para Morrer” é bem esse tipo de livro.
Dei tanta risada com as loucuras que acontecem na história e com a protagonista,
que essa acabou se tornando a minha segunda série sobre bruxas favorita (a
primeira é Hex Hall).
2. Triste?
Eu tenho que admitir
uma coisa: sou muito chorona. E isso é um fato que independe de o livro ter
sido escrito para me fazer chorar ou não. Mas quando penso em uma história que
me fez ficar triste, mas triste de verdade, só consigo pensar em “Delírio”. Não
sei o que a Lauren Oliver faz antes de começar a escrever, mas é certo que essa
é a receita perfeita para fazer os seus livros tão envolventes. Acredito que
mesmo quem não goste do gênero dessa série, não ficará impassível diante da
poderosa escrita da autora.
3. Nervoso (com raiva)?
Sou uma leitora um
pouco complicada quando o assunto é clichê. Ou o autor consegue desviar a minha
atenção, ou eu acabo pegando birra dele só por não ter conseguido me
surpreender. Mas de verdade, isso não seria um problema muito grande para mim
se o autor uma vez ou outra variasse, só que Nicholas Sparks além de repetir os
mesmos finais ad aeternum, em “Uma Carta de Amor”, ele ainda fez uma série de
coisas que me deixou morrendo de raiva dele. Sinceramente? Não tenho a intenção
de ler nada dele por um longo tempo...
4. Nostálgico?
Se tem um livro que
me remete a infância e o aconchego na minha casa nas noites de inverno, esse
livro é “Coraline”. Trazendo uma história um tanto assustadora até mesmo para
os mais crescidos, ele é perfeito para quem busca uma leitura cheia de aventuras e divertida. Sem falar que
ele ainda tem o plus de ter sido escrito pelo (gênio) Neil Gaiman.
5. Assustado?
Atualmente sou
suspeita para falar de livros escritos por autores escandinavos porque eles têm
tomando conta da minha estante de forma surpreendente. “A Maldição de Dömaro”,
por exemplo, era um livro que eu tinha boas expectativas pelo que eu já tinha ouvido
falar do autor, mas que eu não tinha muito claro na minha mente o que eu
esperava encontrar nele. Acredito que isso foi um fator determinante para que o
autor conseguisse o maravilhoso feito de me deixar de cabelos em pé e tendo
muitos pesadelos durante a leitura. Em uma palavra? Sensacional!
6. Surpreso?
Quando eu penso nas
histórias de Sherlock Holmes, logo penso em “O Cão dos Baskerville”, pois diferente
dos demais romances escritos por Doyle, esse tem um quê de especial que me
rendeu desde a primeira página e continuou assim até o final da narrativa. Talvez
o motivo disso, tenha sido a maneira esplendorosa com que o autor uniu vários
gêneros em um único livro sem tornar as coisas confusas, ou talvez, tenha sido
as várias reviravoltas da trama. A única coisa que sei com certeza é que queria
mais histórias do Holmes nesse estilo.
7. Desapontado?
É triste quando você
espera muito de um livro e ele não chega nem perto daquilo que você imaginou. Ainda
mais quando você foi induzido a isso graças aos inumeráveis elogios tecidos
pelos críticos. Esse foi o caso de “O Pacto”, com uma premissa maravilhosa, eu
iniciei a leitura achando que ia encontrar uma história densa e aterradora, mas
acabei sendo sugada por uma maré sem fim de lamentações por parte de uma
protagonista que deveria ser mais firme. Espero que minha impressão ruim do Joe
Hill seja retirada com a leitura dos demais livros dele.
8. Angustiado, aflito, agoniado?
Tem algo especial em
“O Canto das Sereias” que me faz colocá-lo em toda e qualquer lista que trate
sobre livros que de alguma formam mexeram comigo. Sendo um referencial da boa
literatura policial na atualidade, a autora Val McDermid foi extremamente sagaz
ao elaborar uma trama cujos detalhes e sutilezas fazem toda a diferença na
surpresa final que ela reserva ao leitor. Mas mais do que isso, suas descrições
precisas a respeito da tortura que o assassino realiza em suas vítimas com
instrumentos medievais, tornaram a leitura extremamente angustiante. Tanto que
passei vários dias com as cenas rondando em meus pensamentos...
9. Confuso?
Livros steampunk
geralmente são confusos, não li muitos, mas os poucos que li me fizeram pensar
assim. Afinal, não deve ser nada fácil explicar os inventos e todo o universo
diferenciado de modo convincente... E mesmo quando os autores conseguem essa
proeza, há algo que fica no ar que soa um pouco estranho. Pelo menos foi isso
que eu achei após encerrar a leitura de “O Circo Mecânico Tresaulti”, pois
mesmo o livro sendo bem escrito e o plot sendo incrível, não foram poucas às
vezes que me senti, literalmente, boiando. Tudo foi tão estranho, que preferi dar
uma pausa nos livros do gênero por tempo indeterminado.
Como vocês puderam
ver, sou muito sentimental com relação as minhas leituras. Queria ser menos, já
que assim eu seria menos revoltada com certos livros, mas fazer o quê? É mania
de leitor mesmo! Ademais, como não vou marcar ninguém, gostaria que vocês
deixassem para mim a listinha de vocês. Estou em busca de mais indicações de
leitura.
--- Isabelle Vitorino ---
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