Resenha: Star Wars VI - O Retorno de Jedi por James Kahn
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Star Wars - A Trilogia
Queridos leitores, estamos na última parte da série de resenhas sobre a trilogia clássica de Star Wars e, antes de partimos para o “final” dessa jornada, gostaria de dizer que foi uma das melhores leituras que já tive e espero que tenham a mesma mudança significativa que teve em mim dentro de todos vocês!
Título do Livro: Star Wars - a Trilogia
Título: Star Wars VI - O Retorno de Jedi
Autor: James Kahn
Editora: DarkSide
Ano: 2014
Páginas: 528
Preparar este capítulo final foi um grande desafio para George Lucas: “Eram tantas as tramas que precisavam de resolução... Han Solo precisava ser resgatado. Leia deveria escolher entre Luke e Han. Luke tinha que decidir se juntaria forças ou combateria seu pai. Yoda e Ben precisavam revelar quem seria a ‘outra’ esperança dos Jedi”. O Retorno de Jedi foi adaptado por James Kahn.
“O Retorno de Jedi” é a última parte de uma peça de três atos. Neste capítulo, os muitos fios soltos e complicados que haviam precisavam ser amarrados corretamente, para fechar de modo majestoso e triunfante, como George Lucas conseguiu fazer juntamente com James Kahn, que adaptou outros clássicos do cinema para os livros, como “Os Goonies” e escreveu séries de TV de grande repercussão como “Star Trek”. Todo o desenrolar da história deveria ser resolvido aqui, de modo que não ficasse muito pesada a resolução de tudo. Os dois conseguiram trazer a leveza e a magnitude que precisava para fechar com chave de ouro a trama.
Este é o capítulo da reflexão interna dos personagens. Os elementos principais da história foram relembrados por seus personagens, ato por ato, desde o nascimento até os planos para o futuro. A sensibilidade estava aflorada em todos, algo conectado singelamente e de fácil absorção, para não perder o foco principal do que deveria ser passado para o leitor. Esse misto de passado, presente e futuro deram um ponto a mais a história, enfatizando ainda mais a personalidade que cada personagem, melhorando o que já tinha sido entregue para nós.
Conhecemos ainda os Ewoks, criaturinhas cheias de coragem e bravura que ajudaram a Aliança Rebelde a ir em busca de acabar com o Império, dando uma grande lição tanto nos personagens, quanto no leitor. Um episódio repleto de reflexões para todos os lados, porém, não chegou a ser implícito de forma apelativa. Iria com certeza acabar com toda a trama. Claro que também há muitas batalhas, do começo ao fim. Isto não poderia faltar de maneira alguma e são as mais trabalhadas e elaboradas que poderiam existir, mostrando que tudo pode mudar de rumo por pequenos detalhes.
James Kahn quis passar também ao leitor um pouco do que seria os vários dialetos das mais diversas formas alienígenas que existissem e também um pouco do que um dos dróides mais amados fala, o R2-D2. Sinceramente, eu achei desnecessário e irritante tentar ler o que deveria ser a fala de algumas raças alienígenas escrito, já que não sou fluente em nenhum idioma alienígena e nem consigo traduzir o que o pequeno R2-D2 fala. Acho que os demais leitores também não possuem esse tipo de fluência. Até porque, nos episódios anteriores, tudo o que os personagens de idioma diferente dos demais falavam, vinha traduzido ou deixado de uma implícita o que poderia ser o significado. Porém, mesmo sendo irritante, o autor consegue fazer disto algo cômico, já que todos vão tentar ler e travar sem entender bulhufas do que as criaturas querem dizer. Jogada de mestre, na minha opinião.
Em todo o livro desta edição da DarkSide, há pontos que mexeram bastante comigo e, o que mais me deixou extasiada foi o prólogo, tanto do episódio IV como do episódio VI. Abranger uma época antes de começar toda essa batalha e comparar as duas épocas, ou com pequenos toques, conseguir dissolver as coisas com o universo em si foi algo incrível. Eu realmente me emocionei em certos momentos.
Esta é uma série a qual eu recomendo que cada pessoa que ainda não leu ou não assistiu, tente ver pelo menos uma vez. Mudou o modo como eu vejo as coisas ao meu redor em vários aspectos e acho que o da maioria das pessoas que tiveram o prazer de embarcar nas aventuras descritas por George Lucas nesta saga pra lá de emocionante. E esse, sem dúvidas, é o meu favorito de todos que já li até agora. Espero que vocês tenham gostado das resenhas, que os fãs não se chateiem comigo se falhei em algum momento ou deixei de falar algo de suma importância e que a Força esteja com todos vocês!
Este é o capítulo da reflexão interna dos personagens. Os elementos principais da história foram relembrados por seus personagens, ato por ato, desde o nascimento até os planos para o futuro. A sensibilidade estava aflorada em todos, algo conectado singelamente e de fácil absorção, para não perder o foco principal do que deveria ser passado para o leitor. Esse misto de passado, presente e futuro deram um ponto a mais a história, enfatizando ainda mais a personalidade que cada personagem, melhorando o que já tinha sido entregue para nós.
Conhecemos ainda os Ewoks, criaturinhas cheias de coragem e bravura que ajudaram a Aliança Rebelde a ir em busca de acabar com o Império, dando uma grande lição tanto nos personagens, quanto no leitor. Um episódio repleto de reflexões para todos os lados, porém, não chegou a ser implícito de forma apelativa. Iria com certeza acabar com toda a trama. Claro que também há muitas batalhas, do começo ao fim. Isto não poderia faltar de maneira alguma e são as mais trabalhadas e elaboradas que poderiam existir, mostrando que tudo pode mudar de rumo por pequenos detalhes.
James Kahn quis passar também ao leitor um pouco do que seria os vários dialetos das mais diversas formas alienígenas que existissem e também um pouco do que um dos dróides mais amados fala, o R2-D2. Sinceramente, eu achei desnecessário e irritante tentar ler o que deveria ser a fala de algumas raças alienígenas escrito, já que não sou fluente em nenhum idioma alienígena e nem consigo traduzir o que o pequeno R2-D2 fala. Acho que os demais leitores também não possuem esse tipo de fluência. Até porque, nos episódios anteriores, tudo o que os personagens de idioma diferente dos demais falavam, vinha traduzido ou deixado de uma implícita o que poderia ser o significado. Porém, mesmo sendo irritante, o autor consegue fazer disto algo cômico, já que todos vão tentar ler e travar sem entender bulhufas do que as criaturas querem dizer. Jogada de mestre, na minha opinião.
Em todo o livro desta edição da DarkSide, há pontos que mexeram bastante comigo e, o que mais me deixou extasiada foi o prólogo, tanto do episódio IV como do episódio VI. Abranger uma época antes de começar toda essa batalha e comparar as duas épocas, ou com pequenos toques, conseguir dissolver as coisas com o universo em si foi algo incrível. Eu realmente me emocionei em certos momentos.
Esta é uma série a qual eu recomendo que cada pessoa que ainda não leu ou não assistiu, tente ver pelo menos uma vez. Mudou o modo como eu vejo as coisas ao meu redor em vários aspectos e acho que o da maioria das pessoas que tiveram o prazer de embarcar nas aventuras descritas por George Lucas nesta saga pra lá de emocionante. E esse, sem dúvidas, é o meu favorito de todos que já li até agora. Espero que vocês tenham gostado das resenhas, que os fãs não se chateiem comigo se falhei em algum momento ou deixei de falar algo de suma importância e que a Força esteja com todos vocês!
“’Luke’, Bem falou com tranqüilidade, ‘você descobrirá que muitas das verdades às quais nos apegamos dependem em grande parte do nosso ponto de vista.’” Pág. 420
--- Juliana Gueiros ---
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