Resenha: O Dia da Caça por James Patterson
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Esse
é o segundo livro que eu leio do James Patterson. O primeiro foi 4 de Julho que
eu gostei bastante e que me ganhou por ter um enredo surpreendente (quem quiser
conferir a resenha clique aqui), por isso quando decidi ler O Dia da Caça eu
esperava encontrar uma história tão envolvente quanto a do livro que pertence a
série Clube das Mulheres Contra o Crime, mas definitivamente não foi o que
aconteceu, tanto que senti-me um pouco decepcionada e não tive lá grandes
impressões da série Alex Cross... Querem saber mais da história e da minha
opinião? Leiam esta resenha!
Título: O Dia da Caça
Série: Alex Cross #14
Série: Alex Cross #14
Autor: James Patterson
Editora: Arqueiro
Ano: 2011
Páginas: 212
Quando o detetive Alex Cross é chamado para investigar um caso de assassinato, depara-se com a cena de crime mais terrível que já viu em toda a sua carreira: uma família inteira foi morta dentro de casa. Tudo fica ainda mais chocante quando ele descobre que uma das vítimas é Ellie Cox, sua ex-namorada dos tempos de faculdade. Logo depois outro crime acontece, novamente envolvendo uma família inteira, só que dessa vez alguns membros dela estavam nos Estados Unidos e outros, na África. A investigação leva a crer que o assassino, conhecido apenas como Tiger, viajou para a Nigéria. Sem hesitar, Cross vai atrás dele. O detetive entra numa caçada implacável, numa terra sem lei onde se vê diante de um terrível cenário de miséria, violência e guerra civil iminente. Sem nenhuma ajuda, ele se envolve numa luta contra a corrupção e contra uma conspiração que parece não ter fronteiras, que pode pôr em risco sua vida e a de todas as pessoas que ele ama.
Alex
está com mais um desafio em mãos, dessa vez um perigoso assassino que comanda
uma gangue composta por crianças está dizimando famílias inteiras nos Estados
Unidos e na África. Buscando informações que o levem a captura do temido Tiger,
ele sai em uma caçada que se inicia logo após o estudo do manuscrito de sua
amiga Ellie – uma escritora que foi brutalmente assassinada com sua família em sua
casa por saber demais e por representar um grande risco aqueles que faziam trabalhos
sujos – e que continua com a sua ida a África. Sem saber muito bem o que esperar, Cross se surpreende ao notar que o que era noticiado pela televisão não correspondia totalmente
à dura realidade vivida pelos africanos. E é em um cenário de caos, onde a
violência está presente desde a tenra idade que Alex Cross tenta superar as
dificuldades apresentadas no seu caminho para completar mais uma difícil missão.
Uma característica muito forte de James é ter uma escrita com ritmo acelerado e com poucos detalhes. Ele escreve o que é necessário seja em descrições seja em diálogos, mas se em alguns enredos trabalhados por ele isso é algo bom, em O Dia da Caça não foi. Principalmente porque a trama principal desse livro requer uma densidade, afinal, falar dos problemas da África e não fazer isso com precisão foi algo arriscado por parte do autor. Só esse detalhe já me deixou receosa sobre o que esperar do livro, mas notar ao longo das páginas que o escritor havia decidido que nesse livro o Alex testaria as Leis de Murphy, foi estarrecedor.
Sério pessoal, o Cross se dá tão mal, mas tão mal, que eu realmente não entendi como ele conseguiu sobreviver. É provável que se ele não fosse o protagonista ele não conseguiria sair nem da primeira cilada quiçá das outras que se interpõe em seu caminho. Contudo, eu continuei perseverante, eu torci para que o final salvasse a metade do livro que eu fiquei descontente, mas... o autor se superou e fez o inimaginável: ele fez um final completamente diferente do que vinha se perpetuando durante todo o livro e como que para remediar a situação, acrescentou um epílogo muito nada a ver. Por fim, quando acabei de ler o livro eu notei que para entender a história do Alex eu teria que ler o livro que antecede este, bem como, o que sucede, já que eu literalmente fiquei sem entender os últimos parágrafos e a sua importância para a história.
Uma característica muito forte de James é ter uma escrita com ritmo acelerado e com poucos detalhes. Ele escreve o que é necessário seja em descrições seja em diálogos, mas se em alguns enredos trabalhados por ele isso é algo bom, em O Dia da Caça não foi. Principalmente porque a trama principal desse livro requer uma densidade, afinal, falar dos problemas da África e não fazer isso com precisão foi algo arriscado por parte do autor. Só esse detalhe já me deixou receosa sobre o que esperar do livro, mas notar ao longo das páginas que o escritor havia decidido que nesse livro o Alex testaria as Leis de Murphy, foi estarrecedor.
Sério pessoal, o Cross se dá tão mal, mas tão mal, que eu realmente não entendi como ele conseguiu sobreviver. É provável que se ele não fosse o protagonista ele não conseguiria sair nem da primeira cilada quiçá das outras que se interpõe em seu caminho. Contudo, eu continuei perseverante, eu torci para que o final salvasse a metade do livro que eu fiquei descontente, mas... o autor se superou e fez o inimaginável: ele fez um final completamente diferente do que vinha se perpetuando durante todo o livro e como que para remediar a situação, acrescentou um epílogo muito nada a ver. Por fim, quando acabei de ler o livro eu notei que para entender a história do Alex eu teria que ler o livro que antecede este, bem como, o que sucede, já que eu literalmente fiquei sem entender os últimos parágrafos e a sua importância para a história.
– Eu qual foi eu erro? – perguntou ele por fim.
Agora era a minha vez de sorrir.
– Você deveria ter me matado quando teve oportunidade. Sou muito persistente. Nunca desisto.Assim falou o Matador de Dragões. Pág. 212
--- Isabelle Vitorino ---
3 comments
Nunca li nada deste autor, mas o 4 de Julho esta na minha lista de desejados..ainda bem que você gostou rs.
Que pena o autor ter errado amão neste, mas detalhe demais em alguns livros deixa a leitura lennnta, mas muitas vezes sem estas descrições ficamos meio perdidos.
beijos.
Eu ainda não li nada do James, mas pelo que você falou deste livro e do 4 de Julho, acredito que vou me identificar mais com o outro.
;)
Infelizmente nao tive a oportunidade de ler nenhum livro do autor, porem o que nao falta é vontade acho o genero que ele escreve otimo!
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