Virou Filme: O Hobbit – Uma Jornada Inesperada

Onze anos após o lançamento de ‘O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel’, os fãs das histórias de Tolkien, foram presenteados com mais uma aventura dos hobbits. Dessa vez o protagonista foi Bilbo, o tio de Frodo, que junto com treze anões e o mago Gandalf, vivem uma grande aventura que não poderia ser protagonizada em outro lugar que não, a Terra Média.

Título: O Hobitt – Uma Jornada Inesperada
Título Original: The Hobitt – An Unexpected Journey
Lançamento: 2012 (EUA)
Direção: Peter Jackson
Atores: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Ken Stott, Graham McTavish, William Kircher, James Nesbitt, Stephen Hunter, Dean O’Gorman, Aidan Turner, John Callen, Peter Hambleton, Jed Brophy, Mark Hadlow, Adam Brown, Ian Holm, ElijahWood, Christopher Lee, Andy Serkis.
Duração: 169 min.
Gênero: Fantasia, Aventura.
Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) vive uma vida pacata no condado, como a maioria dos hobbits. Um dia, aparece em sua porta o mago Gandalf, o cinzento (Ian McKellen), que lhe promete uma aventura como nunca antes vista. Na companhia de vários anões, Bilbo e Gandalf iniciam sua jornada inesperada pela Terra Média. Eles têm por objetivo libertar o reino de Erebor, conquistado há tempos pelo dragão Smaug e que antes pertencia aos anões. No meio do caminho encontram elfos, trolls e, é claro, a criatura Gollum (Andy Serkis) e seu precioso anel.


Bilbo Bolseiro vive tranquilamente em sua toca com todo o conforto que a casa de um hobbit pode ter, cercado de livros e de boa comida, ele sente que está onde deveria estar. Contudo, certo dia o mago Gandolf aparece em sua casa e diz que ele é o integrante perfeito que falta a um grupo que irá embarcar em uma aventura sensacional. Como o hobbit que era, ele negou a oferta do mago, o que ele não sabia era que Gandolf possuía outros truques na manga para fazê-lo aceitar a sua proposta. E é dessa forma que ele vê sua casa invadida por um enorme grupo de anões comilões que só querem saber de festejar. Chateado com a invasão, ele está certo de que de maneira alguma quer ir a qualquer lugar que seja com os anões. Entretanto, ele conhece Thorin, o rei dos anões que junto com seus companheiros contam a Bilbo, a história de Erebor, o lar deles que há muito fora tomado pelo dragão Smaug. Sensibilizado, mas não tanto a ponto de largar sua vida confortável para correr o risco de ser morto nessa jornada, Bilbo recusa mais uma vez a proposta de se unir ao grupo. Porém, logo ele muda de ideia e uni-se aos anões e ao Gandolf em uma aventura recheada de encontros com trolls, elfos e outras criaturas que se escondem em lugares inimagináveis.

Com adaptação do livro ‘O Hobbit’ de J. R. R. Tolkien, a primeira parte da trilogia que contará a história de Bilbo, mostra mais uma vez ao espectador o porquê de nós amarmos as histórias passadas na Terra Média e que tem como protagonista um hobbit. Infelizmente, como eu não li o livro, não posso dizer até que nível de fidelidade os leitores de Tolkien irão encontrar no longa, contudo, posso dizer que esse é um filme que vale a pena ser visto por todo aquele que ama um enredo fantástico. A fotografia encontrada nesse filme então, é um caso à parte, pois tendo um dos trabalhos mais espetaculares que eu já tive o prazer de ver, durante todo o tempo pude confirmar que se na trilogia ‘O Senhor dos Anéis’ as imagens já eram de encher os olhos, em ‘O Hobbit: Uma Jornada Inesperada’ os recursos tecnológicos mais avançados conseguiram passar a sensação de que a beleza dos cenários dessa história foi potencializada ao seu nível máximo, já que mesmo que o longa tenha quase três horas de duração, em nenhum momento senti vontade de deixar de acompanhar essa aventura mágica e cativante.

Como eu já imaginava, os personagens eram os mais cativantes possíveis. Bilbo me conquistou desde o primeiro minuto com sua personalidade intelectual e tão parecida com a maioria de nós, ávidos leitores: reclusa. Sua aversão a abandonar a sua toca era tanta que por um momento ou dois eu cheguei a cogitar até que ponto o Gandolf estava disposto a ir para conseguir com que o hobbit aceitasse ajudar os anões. Contudo, eu não esperava que as coisas acontecessem daquele modo e eu acabei sendo pega completamente de surpresa, assim como, os anões que não esperavam que o Bilbo fosse desistir de tudo o que ele mais prezava para entrar nessa jornada. E é em se tratando de anões que mais uma vez eu fui surpreendida, já que todos eles eram encantadores ao seu modo e conseguiram me emocionar com a sua canção ‘Misty Mountains’. Além disso, como sempre a presença do Gandolf garante ao espectador cenas de qualidade junto com bastante inteligência e diversão. Em minha opinião, ele é daqueles personagens únicos que sempre conseguem melhorar uma história e é por isso que ele é um dos meus prediletos de toda a história. Mas uma trama na Terra Média não estaria completa se não tivesse a aparição de Gollum, e foi justamente nas cenas que ele apareceu que eu mais me diverti, pois mesmo com aquele misto de inocência, maldade e loucura, ele se tornou um personagem marcante tanto em ‘O Hobbit’ como em ‘O Senhor dos Anéis’ e faz com que o espectador sinta certa simpatia por ele quase que involuntariamente.


Em ‘O Hobbit: Uma Jornada Inesperada’ o espectador renovará seus votos com as histórias de Tolkien. Apesar de ser longo ao ponto de alguns acharem o filme um pouco maçante, os fãs de fantasia encontrarão todos os elementos capazes de os fazerem implorar pelas sequências desse longa que serão lançados em 2013 e 2014 sob os títulos de 'O Hobbit: A Desolação de Smaug' e 'O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez' respectivamente.


Playlist:


--- Isabelle Vitorino ---

4 comments

Rosana Apolonio 5 de setembro de 2013 às 14:32

Eu assisti ao filme assim que foi lançado e a verdade é que eu adorei a história. Me senti muito envolvida com o enredo e concordo muito com você na questão da fotografia, foi uma das mais belas que eu já vi. E não foi só você que se emocionou com a canção dos anões, até hoje escuto sempre a versão longa e adoro o tom quase fúnebre que os anões cantam. Me apaixonei pelo Thorin e pela força dele. Tenho algumas teorias para os próximos filmes, mas estou mais a fim de ler logo o livro a ficar esperando pelos lançamentos do filme (não que eu vá deixar de assistir eles, é claro). Como sempre, amei a sua resenha, Isa! ;)

Ivan Bittencourt 6 de setembro de 2013 às 11:02

Nunca consegui gostar de Senhor dos Anéis, acredita?
Até tentei assistir aos filmes, mas dormi em todas as tentativas. Tenho todos os livros (inclusive o Hobbit e o Silmarillion) mas nunca tive vontade de ler.


Incrívelmente, entretanto, o filme "O Hobbit" foi o único que eu gostei de fato. Não é engraçado?


Beeijos

Ana Luisa Ricardo 7 de setembro de 2013 às 19:23

Digo o mesmo do Ivan! Não gosto de O senhor dos Anéis, acho que é por conta da minha relutância com histórias fantásticas, quem sabe um dia eu dê uma chance mais aberta a elas e acabe gostando. Mas a fotografia do filme é linda mesmo!


Beijos!

aninha 10 de setembro de 2013 às 18:36

amo, amo, AMO os filmes sobre os livros de Tolkien! de todas as adaptações que já vi, com certeza são as mehores. Peter Jackson é um gênio! eu tive a oportunidade de ler a trilogia O Senhor dos Anéis, é impressionante como nem sentimos as mudanças que obviamente tem que existir em uma adaptação. assisti O Hobbit sem medo =) rsrs ansiosa pra ver a parte 2!

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