Resenha: Um Caso Perdido por Colleen Hoover

Nem sempre é fácil lidar com as emoções que uma história é capaz de despertar em nós. A verdade é que Colleen Hoover é uma das poucas escritoras de New Adult capaz de deixar meu coração na mão e minha mente congestionada de reflexões. Mas se em “Métrica” eu estava preparada para me emocionar, em “Um Caso Perdido” eu fui pega de surpresa e sem possibilidades de me libertar.

Título: Um Caso Perdido
Série: Hopeless #1
Autor (a): Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Páginas: 384
Ano: 2014
Onde comprar: Saraiva | Submarino
Às vezes, descobrir a verdade pode te deixar com menos esperança do que acreditar em mentiras... Em seu último ano de escola, Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.

Confissões de uma Blogueira em Crise: Sobre Abandonar Leituras


Esses dias eu estava pensando no quanto o meu perfil e meus gostos como leitora mudaram nos últimos tempos. Livros que antes eu amava ler, hoje quase não fazem mais parte da minha estante; gêneros que eu jamais imaginei me identificar, agora me encantam e preceitos que eu pensei que nunca deixaria de preservar, atualmente estão sendo vistos sob um novo ponto de vista. Com relação a esse último ponto, acho que o mais me chocou foi a maneira que eu me desprendi totalmente do meu mandamento “não abandonarás um livro” e passei a ter um comportamento louco, onde eu começo a ler vários livros ao mesmo tempo e os abandono quando a história não me convence após eu ter lido um terço da história.

Resenha: O Último Homem Bom por A. J. Kazinski

Queridos leitores, gostaria de lhes avisar que este best-seller é somente para aqueles que aguentam grandes emoções. Para resumi-lo em apenas uma palavra, não acharia outra mais adequada que não: ESPETACULAR.

Título: O Último Homem Bom
Série: Niels Bentzon #1
Autor: A. J. Kazinski
Editora: Tordesilhas
Páginas: 480
Ano: 2013
Onde comprar: Saraiva | Submarino
Uma série de mortes estranhas ao redor do mundo chama a atenção de um policial italiano. Todas as vítimas eram humanitários e apresentavam na pele uma marca desconhecida. Inicia-se assim uma investigação sobre o que parece ser o assassinato em série de um grupo de pessoas genuinamente boas e honradas. Juntos, o detetive dinamarquês Niels Bentzon e a astrofísica Hannah Lund embarcam na missão de descobrir o que está acontecendo.

10 Livros para Ler em 2015!


Eu sou uma péssima leitora em desafios e maratonas. A responsabilidade de ter que ler alguma coisa me deixa nervosa e no final, frustrada já que eu não consigo alcançar o meu objetivo. Por isso esse ano não me empolguei para participar de nada assim, mas como tinha lá minhas metas de Ano Novo para serem cumpridas no decorrer desse ano, separei  10 livros para ler em 2015. Não sei se será possível ler todos porque tem verdadeiros calhamaços na lista, mas prometo que me empenharei o máximo em conseguir. Vamos a lista?

Resenha: Eu, Robô por Isaac Asimov

Eu nunca fui uma grande leitora de contos, mas estou tentando me inserir nesse universo aos poucos. Para tanto, tenho lido livros com compilações que tenho interesse seja pela temática, seja pelo autor que os escreveu. Desde que li “As Cavernas de Aço” de Isaac Asimov, fiquei ansiando pela oportunidade de ler algo mais dele, por isso quando recebi “Eu, Robô”, não tive dúvidas que mais uma vez iria mergulhar no universo da robótica e descobrir todas as facetas que o autor podia apresentar a respeito das Três Leis da Robótica através desse livro de contos.

Título: Eu, Robô
Autor: Isaac Asimov
Editora: Aleph
Ano: 2014
Páginas: 320
Onde comprar: Saraiva | Submarino
Sensíveis, divertidos e instigantes, os contos de Eu, robô são um marco na história da ficção científica, seja pela introdução das célebres Leis da Robótica, pelos personagens inesquecíveis ou por seu olhar completamente novo a respeito das máquinas. Vivam eles na Terra ou no espaço sideral; sejam domésticos ou especializados, submissos ou rebeldes, meramente mecânicos ou humanizados, os robôs de Asimov conquistaram a cabeça e a alma de gerações de escritores, cineastas e cientistas, sendo até hoje fonte de inspiração de tudo o que lemos e assistimos sobre essas criaturas mecânicas.

Top 10: Melhores Leituras de 2014


Recentemente trouxe para vocês a minha retrospectiva literária do ano que passou. Nela, prometi elaborar um Top 10 com as minhas melhores leituras de 2014 com certa variedade de gêneros para que leitores de todos os gostos pudessem tirar uma dica ou outra de leitura. No entanto, tenho que confessar que não foi nenhum pouco fácil, já que percebi que os livros que mais gostei giraram em torno de basicamente um mesmo gênero: o policial. Mas isso não quer dizer que eu fracassei na minha promessa, pois depois de muito pensar e reler minhas resenhas cheguei a essa lista final...

Falando sobre... Livros e Adaptações


Recentemente o autor Stephen King concedeu uma de suas raras entrevistas à revista Rolling Stone. Nela, além de explanar alguns detalhes a respeito do seu processo criativo e da maneira como ele enxerga o terror, ele também reacendeu o debate acerca das adaptações de livros. Declarando que não gosta do filme “O Iluminado” dirigido por Kubrick por causa dos diferentes tons que cada obra emprega a história, ele ainda disse:
As pessoas obviamente adoram o filme, e não compreendem por que eu não gosto. O livro é quente, o filme é frio; o livro termina com fogo, e o filme, com gelo. No livro, existe um verdadeiro arco em que você vê este sujeito, Jack Torrance, tentando ser bom, mas que, pouco a pouco, vai se tornando maluco. E, quando assisti ao filme, Jack era louco desde a primeira cena. Tive que ficar com a boca fechada na época. Era uma exibição antecipada, e Jack Nicholson estava presente. Mas fiquei pensando comigo mesmo, no momento em que ele apareceu na tela: “Ah, eu conheço esse cara. Eu já o vi em cinco filmes de motoqueiro, em que Jack Nicholson fazia o mesmo papel”. E é tão misógino. Quero dizer, Wendy Torrance simplesmente é apresentada como uma dona de casa que não para de berrar. Mas essa é só a minha opinião, é só o jeito como eu sou.

A verdade é que não é nenhuma novidade que não só autores, como também, leitores travam uma verdadeira batalha entre o amor e ódio com relação às adaptações de obras literárias. Mas qual seria o real motivo para isso?

Resenha Especial: Chapeuzinho Vermelho por Jacob e Wilhelm Grimm


Título do Conto: Chapeuzinho Vermelho
Autores: Jacob e Wilhelm Grimm
Título do Livro: Contos de Fadas
Editora: Zahar
Ano: 2013
Páginas: 33 a 43 (452)
Onde comprar: Amazon | Saraiva | Submarino
Branca de Neve, Cinderela, João e Maria, Rapunzel, O Gato de Botas, O Patinho Feio, Pele de Asno, A Pequena Sereia, O Pequeno Polegar... Essa bela Edição Comentada e Ilustrada traz as mais famosas histórias infantis em suas versões originais, sem adaptações. São ao todo 26 contos de Grimm, Perrault e Andersen, entre outros, enriquecidos por centenas de notas que exploram suas origens históricas e complexidades culturais e psicológicas, além de uma apresentação, elaboradas por Maria Tatar, eminente autoridade no campo do folclore e da literatura infantil. O volume conta também com uma extraordinária coleção de cerca de 240 pinturas e desenhos, muitos deles raros, de ilustradores célebres como Arthur Rackham, Gustave Doré, George Cruikshank, Edward Burne-Jones, Edmund Dulac e Walter Crane. E traz ainda biografias de autores, compiladores e ilustradores, além de apêndices com diferentes versões de alguns contos.

Resenha: O Jogo de Ripper por Isabel Allende

Isabel Allende possui uma legião de leitores e sempre fez sucesso pelo toque místico que ela deu aos seus livros. O romance sempre foi o gênero que ela se sentiu confortável, mas então propuseram a ela e ao seu marido, o escritor William C. Gordon, que escrevessem um livro policial juntos. No entanto, como a própria autora disse no livro, a parceria não deu certo e ela continuou com o projeto sozinha. Talvez isso explique algumas das conclusões que tirei após a leitura de "O Jogo de Ripper"...

Título: O Jogo de Ripper
Autora (a): Isabel Allende
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 490
Ano: 2014
Onde comprar: Saraiva | Submarino
O Primeiro e aguardado romance policial de Isabel Allende. Ripper é um inocente jogo de RPG que envolve cinco participantes de diferentes países, reunidos via Skype, para desvendar enigmas criminais. Amanda, filha de um policial da divisão de homicídios de São Francisco, é viciada em crimes sinistros e neste jogo de mistério online. Quando o vigia de uma escola é assassinado e uma série de mortes misteriosas começa a acontecer em São Francisco, os cinco jogadores de Ripper se envolvem com os casos. Afinal, eles logo se dão conta de que os crimes parecem ter sido cometidos por um mesmo assassino. Mas o que deveria ser apenas um entretenimento vira questão de vida ou morte quanto Amanda percebe que o cerco do serial killer se fecha em torno de alguém que ela ama. Um plano perverso, premeditado até o último detalhe, está prestes a se tornar realidade. A escritora chilena Isabel Allende faz sua estreia no gênero policial em um romance repleto de intrigas, humor e ironia.

Resenha: Princesa Adormecida por Paula Pimenta

Eu sempre li comentários muito elogiosos a respeito da escrita da Paula Pimenta e de seus livros. No entanto, nunca tive oportunidade lê-los. Quando "Princesa Adormecida" chegou em minhas mãos, vi ali uma ótima oportunidade de conferir se eu me identificava com tudo o que li sobre a autora mesmo o livro sendo de um gênero que eu estou saturada. Para minha surpresa, até que gostei do que encontrei.

Título: Princesa Adormecida
Autor (a): Paula Pimenta
Editora: Galera Record
Ano: 2014
Páginas: 192
Onde comprar: Saraiva | Submarino
Era uma vez uma princesa... Você já deve ter ouvido essa introdução algumas vezes, nas histórias que amava quando criança. Mas essa princesa sou eu. Quer dizer, é assim que eu fiquei conhecida. Só que minha vida não é nada romântica como são os contos de fada. Muito pelo contrário. Reinos distantes? Linhagem real? Sequestro? Uma bruxa vingativa? Para mim isso tudo só existia nos livros. Meu cotidiano era normal. Tá, quase normal. Vivia com meus (superprotetores) tios, era boa aluna, tinha grandes amigas. Até que de uma hora pra outra, tudo mudou. Imagina acordar um dia e descobrir que o mundo que você achava que era real, nada mais é do que um sonho. E se todas as pessoas que você conheceu na vida simplesmente fossem uma invenção e, ao despertar, percebesse que não sabe onde mora, que nunca viu quem está do seu lado, e, especialmente, que não tem a menor ideia de onde foi parar o amor da sua vida. Se alguma vez passar por isso, saiba que você não é a única. Eu não conheço a sua história, mas a minha é mais ou menos assim...

Projeto: Muito Além do Ponto


Falar sobre um conto, nunca é uma tarefa fácil. A história curta, com uma conclusão que pode estar na página seguinte, sempre deixa o resenhista em uma posição muito complicada na hora de escrever sobre aquilo que leu. No entanto, há histórias que são tão singulares, que mesmo quando inseridas em uma coletânea, é preferível que seja abordada isoladamente por mais difícil que seja descrever a profusão de sentimentos e interpretações que se teve a partir daquela leitura.

E foi pensando nisso que eu decidi criar o projeto “Muito Além do Ponto”. Quero trazer para o blog toda semana a resenha de um conto que li e que foi importante para mim de alguma maneira. Essa é uma forma bacana de não só divulgar histórias pouco conhecidas, como também, de ajudar os leitores a verem com outros olhos os livros de contos e os próprios contos em si.

Retrospectiva Literária de 2014!


Começo essa retrospectiva com uma confissão: eu queria que pelo menos em um ano eu conseguisse cumprir minhas metas literárias. Para quem tem bastante tempo para ler, a expectativa de ler cem livros pode ser até simbólico, mas para mim é quase uma utopia. No entanto, mesmo sem conseguir bater essa meta, fiquei feliz com o resultado final das minhas leituras, já que além de ter lido muita coisa bacana, consegui superar minha marca do ano anterior e fechei o ano com 76 livros lidos. Obaaaaaaa!

Diferente do ano anterior, esse ano não foi cheio de dramas e lágrimas para o blog, mas sim recheado de coisas boas. Fechei novas parcerias com editoras que admiro e continuei parceira de editoras super especiais e que apostam muito no meu trabalho. Só isso já me deixa muito empolgada para o que está por vir em 2015, mas senão fosse a presença importantíssima de cada um de vocês tudo o que faço não teria sentindo. Saibam que todos são extremamente especiais para mim e me deixam emocionada a cada comentário feito. Muito obrigada, pessoal. Vocês são incríveis.

E agora vamos as minhas leituras do ano. Let’s go!