Curta Cinema: Maze Runner – Prova de Fogo

Título Original: Maze Runner – The Scorch Trials
Título no Brasil: Maze Runner – Prova de Fogo
Direção: Wes Ball
Duração: 110 minutos (1 hora e 50 minutos)
Elenco: Dylan O'Brien, Thomas Brodie-Sangster, Kaya Scodelario, Nathalie Emmanuel.
Após escapar do labirinto, Thomas (Dylan O'Brien) e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.


Hollywood nas ultimas décadas achou duas verdadeiras minas de ouro: as adaptações de quadrinhos e as adaptações literárias de livros infanto-juvenil. No meio de tantos filmes no ano passado um tal de Maze Runner chegou de mansinho. Uma produção modesta e que não prometia muito, porém, revelou-se um sucesso inesperado e possui todo o mérito para tanto, já que o filme é muito bacana (numa definição bem simplória). Mas bem, vamos do segundo filme e do que o espectador pode esperar ao ir aos cinemas.

"Mazer Runner: Prova de Fogo" começa de onde o primeiro terminou. Ou seja, com Thomas (Dylan O' Brien) e seus amigos desembarcando em um lugar desconhecido após serem resgatados do C.R.U.E.L. Em um primeiro momento, todos pensam os problemas finalmente acabaram e que eles poderão reconstruir a vida naquele lugar. Porém, a organização que resgatou Thomas e seus amigos, também possui más intenções e alguns planos ocultos na manga e acabam fazendo com que Thomas elabore um plano de fuga. No deserto, sem muito o que fazer a não ser seguir em frente, eles buscam por uma organização chamada Braço Direito, o problema é que eles podem não ser nada mais que fantasmas.

A direção de Wes Ball é muito boa, a ambientação é excelente e traz um quê de Mad Max nas cenas externas, porém, sem a violência que podemos encontrar nesse longa que se destacou nas produções do ano de 2015. Sem os carros, mas com zumbis para compensar, temos cenas que causam no espectador uma sensação de vertigem muito real – é impossível não fazer parte daquilo que está sendo mostrado. E como se isso não bastasse, a fotografia e os cenários – em especial, no deserto – são de arrepiar.

O roteiro é satisfatório. Por ser uma continuação, os roteiristas não perderam tempo (re)apresentando os personagens principais. Thomas é o típico personagem estereotipado e manjado dos filmes jovens americanos: corajoso, inteligente e extremamente leal ao seus amigos. Já a Teresa é uma personagem morna, que não gera empatia nem antipatia. Já os demais componentes estão muito bem executando os seus personagens, é possível perceber uma predileção do público por Minho e Newt. Devido ao orçamento do filme (60 milhões, o dobro do primeiro filme) não há atores extremamento conhecidos do público, mas não fazem feio e conseguem entregar um bom trabalho.

Posso dizer sem medo de estar errado que "Maze Runner – Prova de Fogo" consegue ser tão bom quanto o seu antecessor. Apesar de ter algumas falhas de enredo, como, o caso deles passarem alguns dias no deserto sem comer e beber e nada ser dito sobre o assunto, o todo que pode ser encontrado no filme faz valer a pena a visita ao cinema e a fidelidade ao próximo filme da franquia.


--- Igor Gabriel ---

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