Resenha: True por Erin McCarthy
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Desde que li “Um
Caso Perdido” senti vontade de voltar a ler o gênero New Adult. Por isso quando
soube do lançamento de “True”, não tive dúvidas de que gostaria de lê-lo. Com
ele em mãos, não demorou muito para eu entrar em um universo repleto de romance
e que me deixou com um gostinho de quero mais.
Título: True
Série: True
#1
Autor (a):
Erin McCarthy
Editora:
Verus
Ano: 2015
Páginas: 266
Onde comprar:
Saraiva
True - Quando as colegas de quarto de Rory descobrem que a tímida e estudiosa garota nunca passou uma noite com um homem, decidem que vão ajudá-la a perder a virgindade contratando o confiante e tatuado Tyler para fazer o serviço, porém sem o conhecimento dela. Tyler sabe que não é bom o bastante para Rory. Ela é brilhante, enquanto ele está lutando para se formar na faculdade e conseguir um emprego, para, então, poder tirar seus irmãos mais novos da mãe drogada. Mas ele acaba aceitando a proposta, pelo menos como uma oportunidade de conhecer Rory melhor. Há algo nela que o intriga e o faz querer ficar por perto — mesmo sabendo que não deveria. Divididos entre o bom senso e o desejo, os dois se veem envolvidos em uma relação apaixonada. Mas, quando a família desajustada de Tyler ameaça destruir seu futuro — assim como o dela —, Rory precisa decidir se vai cortar os laços com o perigoso mundo do namorado ou se vai seguir seu coração, não importa o preço a pagar.
Rory é o tipo de
garota racional que não permite que sua lógica a afaste de um dos seus desejos
mais secretos: a sua vontade de ter experiências amorosas. No entanto, a sua
aparente invisibilidade não permite que os garotos a enxerguem, muito menos se
interessem por ela. É por isso que sua virgindade permanece intacta. Não que
ela faça alarde disso, mas quando ela tem que enfrentar uma situação
complicada, ela se sente tão humilhada que não se segura e revela seu segredo
para as suas amigas e também para os acompanhantes delas. Mas se ela imaginava
que tudo ia só ficar no profundo constrangimento que sentia, ela se enganou
feio, já que suas companheiras de quarto tomam como missão de vida dar a ela
uma experiência inesquecível e contratam o bad boy Tyler.
Tyler sabe que não
pode esperar que as pessoas enxerguem nele mais do que um cara tatuado com uma
jaqueta de couro, na verdade, nem ele mesmo sabe se quer que isso aconteça. Sua
vida é dura e feia demais para que as pessoas tomem conhecimento. Porém, quando
ele salva Rory e ouve sua confissão, ele sente o desejo crescente de conhecê-la
melhor e de fazer parte da sua vida mesmo achando que não é bom o bastante para
ela. Para a sua surpresa, Rory não só é uma garota extremamente doce e
inteligente, como também, alguém com uma imensa capacidade de amar sem medidas
e acolher as pessoas em seu coração. Ele se apaixonou por ela, mas os problemas
da sua família estão ameaçando separá-los. Será que o amor deles é verdadeiro o
suficiente para sobreviver a isso?
Uma das coisas que gosto em livros de romance new adult é a intensidade. Porém, nem sempre os autores conseguem acertar nesse ponto e as coisas acabam saindo fora de controle através de situações que parecem colocadas ali apenas para chocar os leitores. Por isso quando comecei a perceber que havia uma carga dramática em “True”, fiquei receosa de que tudo parecesse surreal demais e que eu não conseguisse me conectar com a história, apesar de sofrer com os personagens pelo ocorrido. Mas para minha enorme surpresa, apesar do livro ter cenas fortes e situações bastante pesadas, a autora conseguiu equilibrar isso com a personalidade de seus personagens.
Uma das coisas que gosto em livros de romance new adult é a intensidade. Porém, nem sempre os autores conseguem acertar nesse ponto e as coisas acabam saindo fora de controle através de situações que parecem colocadas ali apenas para chocar os leitores. Por isso quando comecei a perceber que havia uma carga dramática em “True”, fiquei receosa de que tudo parecesse surreal demais e que eu não conseguisse me conectar com a história, apesar de sofrer com os personagens pelo ocorrido. Mas para minha enorme surpresa, apesar do livro ter cenas fortes e situações bastante pesadas, a autora conseguiu equilibrar isso com a personalidade de seus personagens.
Diferente de outras
protagonistas de livros do gênero, Rory não é retraída por não conseguir se
comunicar ou porque simplesmente não quer estabelecer uma conexão com ninguém.
Na verdade seu jeito de ser tem muito mais a ver com a maneira como ela foi
criada e a sua paixão por tudo aquilo que é lógico e racional. A princípio, não
imaginei que fosse conseguir me conectar com ela, mas o modo como ela estava
totalmente fora dos padrões dramáticos de personagens femininos de romances me
conquistou sobremaneira. Até porque ela enxerga as coisas com mais frieza e por
isso consegue resolvê-las com mais facilidade.
Não acho que uma
garota com tendência ao drama conseguisse suportar um relacionamento com o
Tyler. Afinal, ter que lidar com o seu drama familiar, não é fácil nem mesmo
para ele, imagina para outra pessoa que não sabe nem a metade do que ele teve
que suportar. Com relação a esse ponto, é certo que alguns leitores poderão
sentir falta de maiores desdobramentos tanto a respeito disso, quanto com ao
mencionado contrato estabelecido entre as amigas de Rory e o Tyler. Sobre os
problemas familiares, prefiro apostar que mais poderá ser visto nos próximos
livros, até porque o irmão do Tyler irá protagonizar uma dessas histórias.
Sobre o contrato, bem, adorei a reação da Rory, mas acho que não teria o mesmo
sangue frio dela.
A verdade é que
apesar de ter várias características de um livro New Adult, “True” possui uma
história mais simples e o ritmo não é tão acelerado quanto os que já li do
gênero. Acredito que esse diferencial é muito bacana para quem não quer um livro
com carga dramática muito intensa e quer apenas passar um bom tempo com uma
história rápida de ser lida. Não posso dizer que esse é um livro marcante, mas
posso sim dizer que me deixou com vontade de não só ver o que acontecerá no
futuro de Rory e Tyler, como também, dos demais personagens da série.
Ser solitária era muito egoísta e, se você nunca se doa, nunca recebe nada em troca. O risco de se magoar é maior quando a gente sai para o mundo, mas valia a pena. Pág. 250
Playlist:
--- Isabelle Vitorino ---
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