Confissões de Uma Blogueira em Crise: Fui Plagiada. E agora?


Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Mas a verdade é que não esquecemos nenhuma vez. Ainda mais quando o assunto é plágio. De verdade, eu não sei o que leva uma pessoa a copiar o conteúdo de outras pessoas e acreditar que isso é normal. Apesar das pessoas acharem, a internet não é terra de ninguém. Como qualquer outro sistema em que se vive em uma “sociedade”, há regras para serem cumpridas. Respeitar os direitos autorais dos demais usuários é uma delas. Mas porque falar sobre isso agora?

Bem, imagino que alguns de vocês devem ter ficado sabendo da descoberta de mais um blog com conteúdo quase que inteiramente composto de plágios. O “blogueiro” em questão copiou conteúdo de tanta gente que foi simplesmente impossível não se sentir indignada – e estarrecida – com o ocorrido. Ainda mais quando sei o quanto dá trabalho manter um blog atualizado, trazer coisas interessantes para os leitores e principalmente, conseguir se diferenciar de alguma forma.

A minha indignação vai um pouco além porque também fui plagiada. O Eduardo Oliveira, dono do blog “Dududislima”, copiou todo o texto que criei para analisar a edição do livro “Contos de Imaginação e Mistério” da editora Tordesilhas e utilizou as fotos que tirei para a postagem, só que com um diferencial: ele retirou a logo do blog. Sinceramente? Isso me deixou com mais raiva do que sou capaz de dizer. Essa é uma atitude tão desrespeitosa, tão sacana, que só retirar o texto ou até mesmo o blog dele do ar me parece pouco.


E foi movida por o sentimento de indignação que desde que fui avisada pelas meninas do blog Universo dos Leitores que estou olhando cada postagem das redes sociais que ele utilizava para publicar o conteúdo que ele diz ser seu. Para vocês terem noção, ele plagiou as resenhas de: “Os Maias” da Denise Simino do blog Seja Cult, “Queria Ver Você Feliz” da Isabela Lapa do blog Universo dos Leitores, “O Grande Gatsby” da Juliana Cerqueira do blog Nuvem Literária, entra tantos outros que ainda não sabemos. Como para ele plagiar textos não foi o suficiente, ele pegou várias fotos para complementar essas postagens.

Alguns podem achar que copiar uma criação de outra pessoa não é nada demais, mas eu não só sou contra esse pensamento, como também, faço denúncias sempre que descubro. Afinal, se você não quiser prestar uma queixa formal e utilizar a Lei 9.610/1998 a seu favor, também é possível tirar o conteúdo do ar através de denúncias ao Google. Ele abrange tanto os usuários do sistema Blogger, como também, de outras hospedagens. Basta o criador, preencher o formulário que pode ser encontrado na área de “Pedidos de Remoção Legal” do próprio Google. É um pequeno passo, mas é de suma importância para protegermos o que criamos.


Para aqueles que não têm certeza de que foram plagiados, mas que desconfiam ou simplesmente querem ter tudo sobre controle. Há algumas ferramentas que podem ajudá-los nessa tarefa. Segue a lista para vocês de alguns que possuem diferenciais e que podem ser utilizados em várias situações.

1. Copyscape – permite o usuário realizar buscas a partir de uma url indicada.
2. DocCop – dá a possibilidade de digitalizar textos em doc. ou pdf para fazer uma busca.
3. Plagium – basta digitar um trecho do seu conteúdo e o site busca textos semelhantes ao seu.
4. Google – ao colocar uma frase entre aspas, o site busca textos com a mesma ordem de palavras que você digitou.

Existem muitas outras ferramentas para realizar buscas a fim de descobrir se você foi plagiado ou não. No entanto, caso você queira simplesmente bloquear o recurso que permite a utilização do CTRL+C (copiar) ou apenas a seleção de textos e imagens, é possível encontrar tutoriais na internet que ensinam a incorporar scripts no seu layout e assim proteger o seu conteúdo. Infelizmente não podemos confiar na honestidade das pessoas e temos que nos precaver de todas as formas possíveis.

Enfim pessoal, além desse ser um post desabafo, ele também tem o intuito de ajudar aquelas pessoas que, assim como eu, foram plagiadas, bem como, aquelas que querem se prevenir. No mais, ficam aqui minhas considerações finais: PLÁGIO É CRIME!

--- Isabelle Vitorino ---

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