Retrospectiva Literária de 2014!
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Começo
essa retrospectiva com uma confissão: eu queria que pelo menos em um ano eu
conseguisse cumprir minhas metas literárias. Para quem tem bastante tempo para
ler, a expectativa de ler cem livros pode ser até simbólico, mas para mim é
quase uma utopia. No entanto, mesmo sem conseguir bater essa meta, fiquei feliz
com o resultado final das minhas leituras, já que além de ter lido muita coisa
bacana, consegui superar minha marca do ano anterior e fechei o ano com 76 livros lidos. Obaaaaaaa!
Diferente
do ano anterior, esse ano não foi cheio de dramas e lágrimas para o blog, mas
sim recheado de coisas boas. Fechei novas parcerias com editoras que
admiro e continuei parceira de editoras super especiais e que apostam
muito no meu trabalho. Só isso já me deixa muito empolgada para o que está
por vir em 2015, mas senão fosse a presença importantíssima de cada um de vocês
tudo o que faço não teria sentindo. Saibam que todos são extremamente
especiais para mim e me deixam emocionada a cada comentário feito. Muito
obrigada, pessoal. Vocês são incríveis.
E
agora vamos as minhas leituras do ano. Let’s go!
LIVROS LIDOS EM 2014
Com Resenha:
Sem
resenha:
70.
Sobrevivente por Chuck Palaniuck
71.
Julieta por Anne Fortier
72.
A Mansão dos Segredos por Candance Camp
73. Dare You To
por Katie McGerry
74. Derby Girl
por Shawn Cross
75. Dois Pesos, Duas Medidas por Judith McNaught
76. O Circo do Dr. Lao por Charles G. Finney
75. Dois Pesos, Duas Medidas por Judith McNaught
76. O Circo do Dr. Lao por Charles G. Finney
Virei a noite
lendo:
A autora Sarah Addison Allen é praticamente uma categoria à parte. Com suas
histórias doces, personagens envolventes e um cenário de tirar o fôlego,
queria ter pelo menos um livro dela por ano para ler. Gosto tanto de tudo que
ela escreve que não posso deixar de citar aqui os dois livros que li da autora:
“A Garota que Perseguiu a Lua” e “Encantos do Jardim”. Repleto de cores, sons e
cheiros, só posso classificar esses livros como mágicos e absolutamente
essenciais na estante de qualquer leitor que aprecia leituras encantadoras.
Soco no
estômago:
Histórias que trazem crianças para o cerne de uma questão muito maior sempre
ameaça ser chocante, ainda mais quando eles são protagonistas de livros fora do
gênero infantojuvenil. Em “Senhor das Moscas”, o autor me fez repensar em tudo
aquilo que eu considero como sendo correto e me fez questionar todos os valores
que nós comumente temos intrínseco em nossa formação como pessoa. Um livro
memorável, indigesto e que incomoda muito!
Aquele que me
fez rir:
Adoro autores que conseguem arrancar boas risadas de mim durante a leitura. Para
isso não é preciso nem o livro ser puramente uma comédia, mas ter um quê mais
cômico abordado por algum personagem que conquista minha simpatia. E foi
fazendo isso e muito mais que “Marcada Para Morrer” entrou para lista de livros
que eu irei acompanhar a sequência com toda certeza! Cheio de personagens
contagiantes e ótimas tiradas, o primeiro livro da série Hollows se tornou um
queridinho.
A maior decepção
do ano:
O meu début com Nicholas Sparks foi como eu já imaginava: cheio de lágrimas
e... decepção. Tudo isso porque eu me apaixonei tanto pela história que ele
havia construído em “Uma Carta de Amor” que não queria aceitar aquele fim
trágico, clichê e tão batido. Como eu disse em minha resenha, acredito que o
autor precisa modificar um pouco certos aspectos da construção do seu enredo,
principalmente aquele em que alguém se apaixona e depois morre. Digo isso
porque depois de ver tantas adaptações de seus livros, já não sinto mais a
mesma emoção com essas cenas carregadas de drama.
Não levava fé, e
me surpreendi:
Tenho tido muitos problemas de empatia com relação a livros dos gêneros New
Adult e Young Adult, por isso não estava esperando tanto de “Graffiti Moon”.
Mas logo no início da narrativa fui ficando cada vez mais envolvida com a
escrita poética da autora e a maneira como ela abordou vários segmentos da arte
através de seus personagens. E mesmo sendo narrado em apenas uma noite, o livro
vale por uma vida.
O mais irritante: Seguindo a
mesma explicação da categoria anterior, elegi “Belo Casamento” o livro mais
irritante que eu li nesse ano. Apesar de ter gostado de “Belo Desastre” mesmo
com aquela personalidade completamente esquisita do Travis, não consegui sentir
o mesmo por esse livro/conto por causa dos argumentos utilizados pela autora para
amenizar a culpa de Travis pelo que ocorreu em seu livro principal. Achei de
péssimo gosto, ainda mais quando recentemente tivemos uma tragédia em nosso
país ocorrida da mesma maneira do livro.
Aventura,
fantasia ou infantojuvenil: Me surpreendi com o modo com o qual me diverti
lendo livros infantojuvenis. Fazia tanto tempo que eu tinha deixado esse gênero
de lado que ao ler livros como “P.R.A.T.A. O Assassino Relutante” e “Casa dos Segredos”, pude perceber como é bom entre uma leitura mais densa e outra
mergulhar em uma aventura jovem, divertida e emocionante.
O gênero do ano: Policial. Não
pelo número de livros que li do gênero, mas pela qualidade que obtive nessas
leituras.
Todo
ano eu sinto a mesma dificuldade em escolher o livro que me proporcionou a
melhor leitura. Mas esse ano tentei avaliar os livros que li através de outros
critérios, tais como: enredo, personagens, narrativa e principalmente, o quão
marcante foi a história. Nessa análise não importou muito a minha nota na
resenha, mas sim as lembranças que tive de tudo aquilo que o autor me contou e
me fez sentir. E foi depois de muito ponderar que eu vi que não poderia eleger
nenhum outro livro que não fosse “O Canto das Sereias” da autora Val
McDermid. Pois depois de tanto tempo após ter realizado a leitura desse
livro, não só a história, como também, os personagens estão bem vivos em minha
mente. Absolutamente sensacional!
- Personagem
masculino apaixonante: Leio tantos livros quanto posso, nessa leva, incluísse
livros de romance histórico. Aqueles bem açucarados, com heroínas à frente do
seu tempo e personagens masculinos de tirar o fôlego. De tanto ficar
acompanhando suas jornadas, acho que não me restou nenhuma alternativa a não
ser me render a um desses heróis e eleger um deles como o meu favorito. E entre
tantos Bridgertons, digo personagens, o meu escolhido foi Benedict. Porque sim,
ele é “Um Perfeito Cavalheiro”.
- Personagem
feminina admirável:
Eu já observei que tenho um pequeno problema: eu sempre esqueço rapidamente as
personagens femininas das histórias que leio. Por isso, sempre que preciso
citar algum exemplo eu tenho que parar e pensar por um minuto ou dois em alguém
que se encaixe em um perfil de mulher que eu admiro. E mesmo quando eu estou
nessa fase de ponderação, uma personagem que não sai da minha memória é Kate
Baron de “Reconstruindo Amelia”. Pois mesmo com suas falhas, ela lutou contra
tudo e todos para saber a verdade que envolvia a morte de sua filha e se tornou
memorável ao seu modo.
- Personagem
mais chato:
O ano passado parece ter sido o ano dos personagens chatos, eu até fiz um Top 3
com os que mais me irritaram... Mas dessa vez não ocorreu o mesmo e eu tive
dificuldade em pensar em algum que realmente me tirou do sério. Quer dizer,
isso só ocorreu até eu reler alguns trechos de “Me Liga”, porque assim que o
fiz não tive dúvidas de que esse troféu abacaxi merecia ir para a Devi por tudo
o que ela me fez sofrer com o seu “Oh Day! Oh Night!”.
- Personagem
mais perturbador:
Ao que parece “Senhor das Moscas” tem todos os ingredientes necessários para
perturbar a mente de um leitor. Mas eu me atrevo a dizer que não é só o enredo
que fez dele uma história tão assombrosa, mas sim uma mistura de
características textuais com personagens tão complexos. No entanto, eu dou
destaque ao Jack por todo o repúdio que ele me fez sentir durante a leitura.
Certamente ele foi um dos personagens mais vis que pude acompanhar.
- Personagem que
mais me identifiquei:
Conheci muitos personagens esse ano. Com eles dei muita risada, me irritei e me
senti extremamente protetora. Dois deles foram mais especiais que os demais:
Theresa, de “Uma Carta de Amor”, e Colin, de “Os Segredos de Colin Bridgerton”.
Ambos, são tão parecidos comigo que eu não posso me decidir entre eles, por
isso vou roubar um pouquinho e colocá-los cada um representando uma versão de
mim.
O MELHOR LIVRO
QUE LI EM 2014
E
é chegada a hora de eu me despedir de vocês. Sei que o texto foi longo, mas
espero que vocês não só tenham se divertido um pouco, como também, tenham conseguido anotar algumas dicas de leituras. Vale lembra que em breve eu volto
com um Top 10 de leituras altamente recomendáveis, tentarei colocar o máximo de
gêneros possíveis para agradar gregos, troianos e quem sabe, espartanos. Mas
antes de me despedir gostaria de desejar para vocês um Feliz Ano Novo, cheio de
amor, paz, saúde e tantos livros quanto vocês queiram!
P.S. Essa
retrospectiva literária foi feita com base nas categorias feitas pela Taryne –
criadora desse meme e blogueira do Doces Rodopios – e pela Nina do blog
Cronista Amadora.
--- Isabelle Vitorino ---
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