Resenha: Métrica por Colleen Hoover
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Livros
com algo a mais que um romance sempre me encantam, por isso a premissa de ‘Métrica’
já havia me deixado com expectativas antes mesmo de eu tê-lo em mãos. Contudo, com o decorrer
da leitura fui percebendo que a Colleen Hoover havia reservado muito mais que poesia, amor e tragédia para o seu arrebatador livro de estreia.
Título: Métrica
Série: Slammed #1
Autor (a): Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Páginas: 304
Ano: 2013
O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.
Layken
está tendo um ano muito difícil, pois após perder o seu pai de modo repentino,
ela é obrigada a ir embora do Texas e do único lar que conheceu. Sempre acompanhada
pelo luto que parece que nunca irá abandoná-la, ela tenta se mostrar forte e
corajosa para não tornar as coisas ainda mais duras para a sua mãe e o seu
irmão. Contudo, quando ela chega ao Michigan ela percebe que a sua nova casa
não é um lugar tão terrível quanto ela imaginou que seria, principalmente porque
lá seu irmão já tem alguém a quem chamar de amigo e ela sente que logo Will
Cooper – o vizinho da casa em frente a sua e um apaixonado por poesia –,
fará parte da sua vida de modo especial. O que ela não esperava era que a vida
fosse lhe derrubar mais uma vez e que o mundo a sua volta desmoronasse
lentamente com revelações que fariam com que nada mais fizesse sentido.
Depois
de tantas leituras de livros New Adult sempre que escolho um título do gênero,
já espero a apresentação de personagens problemáticos, com um passado
conturbado e com uma vida tão complicada que faz com que um provável romance
entre protagonistas seja algo quase impensável – apesar de sempre acontecer, é
claro. É assim porque essa parece ter sido a fórmula escolhida pelos autores do
gênero para criar as suas histórias sempre carregadas de muito drama, amor e
cenas sexys. Por isso quando peguei ‘Métrica’ da minha estante eu já imaginava
o que a autora poderia ter reservado para mim naquelas páginas, mas eu estava
terrivelmente enganada, já que mesmo usando alguns dos artifícios supracitados,
ela conseguiu criar algo que realmente me surpreendeu e me cativou.
O
motivo principal do meu encantamento é que logo nas primeiras páginas a Colleen
Hoover me apresentou a algo que eu desconhecia completamente: a poesia slam. A maneira como ela fez isso foi
tão envolvente que eu passei todo o livro ansiando por mais demonstrações do
poder daquelas palavras que foram utilizadas por ela para revelar algo maior e
mais íntimo a respeito dos seus personagens. O Will é o grande responsável por
nos conduzir pelas palavras poetizadas dos principais personagens do livro e
isso fez dele um dos protagonistas mais apaixonantes que eu já acompanhei,
principalmente, porque como se não bastasse ele ser um poeta, ele ainda
consegue dar o melhor de si para ser responsável, racional e deixar as pessoas
que ele ama seguras, nem que para isso ele tenha que abrir mão da sua própria
felicidade. Apesar da Layken ser mais imatura, ela não destoa muito da personalidade
do Will, mas devo dizer que por vezes me senti um pouco sufocada pelo modo como
ela tendia a se comportar como uma menina birrenta, contudo, isso foi só na
primeira parte do livro, já que na segunda senti que ela amadureceu muito mais
e se mostrou mais receptiva a aceitar as terríveis mudanças que a sua vida
estava prestes a ter.
A princípio todo o drama que a autora colocou no livro me deixou incomodada, mas sua escrita era tão leve e fluída que isso não se tornou um grande problema para mim e eu consegui acabar de ler o livro no mesmo dia em que comecei a lê-lo. Contudo, teve algo que me deixou chateada com a autora: a continuação da história de Layken e Will. Digo isso porque a julgar pela finalização de ‘Métrica’, eu não vi necessidade dessa história se tornar uma série como se tornou, tão pouco de ter mais dois livros depois dela ter feito um desfecho que não só era condizente com toda a história abordada no livro, como também, emocionante o suficiente para que eu me sentisse satisfeita de as coisas terem sido realistas. Mas não vou me fixar muito nisso agora, vou esperar o lançamento de ‘Pausa’ para tirar maiores conclusões a respeito disso, por enquanto vou deixar minha recomendação para que vocês leiam ‘Métrica’ um livro que não só traz um romance bonitinho para acompanharmos, mas algo maior, poético e realista.
A princípio todo o drama que a autora colocou no livro me deixou incomodada, mas sua escrita era tão leve e fluída que isso não se tornou um grande problema para mim e eu consegui acabar de ler o livro no mesmo dia em que comecei a lê-lo. Contudo, teve algo que me deixou chateada com a autora: a continuação da história de Layken e Will. Digo isso porque a julgar pela finalização de ‘Métrica’, eu não vi necessidade dessa história se tornar uma série como se tornou, tão pouco de ter mais dois livros depois dela ter feito um desfecho que não só era condizente com toda a história abordada no livro, como também, emocionante o suficiente para que eu me sentisse satisfeita de as coisas terem sido realistas. Mas não vou me fixar muito nisso agora, vou esperar o lançamento de ‘Pausa’ para tirar maiores conclusões a respeito disso, por enquanto vou deixar minha recomendação para que vocês leiam ‘Métrica’ um livro que não só traz um romance bonitinho para acompanharmos, mas algo maior, poético e realista.
[...] Neste momento, não sou mesmo capaz de compreender como deve ser ter o coração partido de verdade. Se eu sentir uma dor apenas um por cento mais forte do que já estou sentindo, abdico do amor. Não vale a pena. Pág. 76
Playlist:
--- Isabelle Vitorino ---
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