Virou Filme: A Invenção de Hugo Cabret




Há muito tempo eu não me emocionava com um filme como me emocionei com Hugo Cabret. Chega até ser difícil de explicar a magia que essa história exerce no espectador, mas o seu poder de tão nítido, é quase palpável. De verdade, espero que na resenha abaixo eu consiga transmitir pra vocês nem que seja um pouco da genialidade e delicadeza dessa história pra que vocês não percam mais tempo e vejam o quanto antes esse filme incrível.

Título: A Invenção de Hugo Cabret
Título Original: Hugo
Lançamento: 2012
Direção: Martin Scorsese
Atores: Bem Kingsley, Sasha Baron Cohen, Asa Butterfield, Jude Law, Chloe Moretz, Ray Winstone, Emily Mortimer, Helen McCrory, Christopher Lee, Richard Griffths, Michael Pitt, Michael Stuhlbarg, Martin Scorsese.
Duração: 126 min.
Gênero: Aventura, Drama, Família.
Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.


Hugo é um garoto parisiense que perdeu sua mãe quando era muito jovem. Vivendo apenas com o seu pai, ele faz o possível para estar sempre perto dele e é nessa convivência que ele acaba descobrindo que o seu maior talento é concertar coisas. Feliz por estar trabalhando incansavelmente com seu pai em um projeto especial, ele não previra a tragédia que estava para abater a sua família mais uma vez. 


Após uma terrível explosão no museu em que seu pai trabalha, o pequeno Hugo fica órfão e acaba sendo levado para a estação de trem pelo seu tio alcoólatra e passa a trabalhar com ele dando corda aos relógios, nesse local ele se depara com uma dura realidade, onde para sobreviver ele passa a roubar e a fugir do Inspetor da Estação, cujo maior prazer é mandar as crianças órfãs para o orfanato. Contudo, mesmo enfrentando várias dificuldades, ele jamais desiste do seu projeto e realiza pequenos furtos para completar as peças de que precisa para concertar o seu Autômato (uma espécie de robô). Ele acredita que quando o fizer, as coisas melhorarão e de alguma forma conseguirá ficar mais próximo do seu pai. 


Todavia, George, o dono da loja de brinquedos da qual ela furta as peças, o pega em flagrante e confisca o livro que seu pai deixou com todas as indicações necessárias para a finalização do seu intento como forma de punição. Desesperado para reaver o livro, ele segue o senhor até a sua casa e lá conhece Isabelle, a afilhada de George que mal pode se conter com a possibilidade de viver uma verdadeira aventura. E é contando com a jovem dessa jovem que Hugo desvenda um antigo segredo que mudará para sempre as suas vidas.


Quando eu era bem pequena eu acreditava que magia era algo sobrenatural e que não era fácil de conseguir vê-la, mas com o passar do tempo eu simplesmente deixei de acreditar que a magia pudesse realmente existir. Entretanto, assistindo Hugo Cabret, a mágica estava intricada de forma tão profunda na história que era possível acreditar em qualquer coisa enquanto estivesse com os olhos na tela. Hugo é um garoto tão encantador, tão corajoso, que transforma seu sofrimento em esperança ao invés de desespero. Ele tem esperança de que as coisas possam melhorar mesmo quando tudo está um completo caos e se agarra a uma ínfima chance de que tudo dê certo. Sua amizade com Isabelle é tão bela, o modo como ambos se arriscam pelo outro, como confiam um no outro, faz você notar o quão pura é a relação entre eles. E como se não bastasse os personagens cativantes e o enredo fantástico, a fotografia do filme está belíssima, cada cena, cada quadro, parece uma pintura, e não foram poucos os momentos que eu quis emoldurar para eternizá-los. Sem sombras de dúvidas Martin Scorsese se superou nesse filme, pois através dele foi possível mostrar que para os sonhos se tornarem reais, basta acreditar, jamais desistir e esperar a magia da vida acontecer. 



Playlist:


--- Isabelle Vitorino ---

4 comments

Josi Souza 12 de março de 2013 às 11:09

Me deixou com gostinho de quero mais.
Nem tinha conhecimento desse historia no momento estou precisando muito de um pouco de alegria na minha vida. Adorei a ideia que passou do filme.
Beijinhos

Dany 12 de março de 2013 às 16:38

Não me interessei em vê o filme, não sei porque.
E é porque gostei da história e tudo, mais não me bateu aquela vontade de vê.
Gostei dos post.
Bjos....

Rosana Apolonio 12 de março de 2013 às 22:32

O filme parece ser lindo. Infelizmente eu ainda não o vi, mas vontade é o que não falta, já que a história realmente é belíssima. Além disso, amei a sua resenha, você transmitiu um clima tão poética que associada as imagens é quase impossível não ficar ansiosa para vê-lo. *-*

P.S. Quantas "Isabelle's" na postagem de hoje! ;)

Nicole NSM 13 de março de 2013 às 13:40

Oi!

Eu já ouvi muitas pessoas falarem desse livro/filme! Eu mesma tenho o livro mas nem li :/ e nem assisti :((

Mas não pense que eu não tenho curiosidade!!
Quero muitooo ler *0*

Beijos!

http://nadandoemlivros.blogspot.com.br/

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