Viajar sem dinheiro e gafes internacionais - Nara Vidal
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Lançamento
Oi pessoal mais um livro brasileiro que esta fazendo sucesso!
Editora: All Print
Número de páginas: 127
Edição: 1 (2010 )
Valor: R$22.00
Disponibilidade e distribuição: livrarias
Siciliano, Saraiva, Cultura, Cia das Letras, Martins Fontes, Submarino, Sollus,
All Print entre outras em todo o Brasil.
“Viajar sem dinheiro e gafes internacionais” relata
experiências vividas por brasileiras na Europa
Livro traz contos reais - outros nem tanto - sobre os
ajustes e diferenças culturais entre brasileiras e europeus
Ao desembarcar na
Europa, em 2001, Nara Vidal se viu
dividida entre o sonho de começar uma vida nova em um país desconhecido e a
difícil procura pelo emprego para se sustentar. Formada em Letras pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro e com ampla experiência em sua área, ela
resolveu largar tudo para apostar em um desejo antigo: morar no Velho Mundo.
Ao desembarcar, Nara
tinha dinheiro suficiente para viver pouco mais de um mês. A necessidade de um
emprego era grande e a oferta para estrangeiros recém chegados não era muito
animadora. “Poderia trabalhar de
garçonete ou babá e preferi a segunda opção. Desta forma, além de casa e
comida, teria tempo para me dedicar a outros projetos e estudos”.
Trabalhando como babá
ou nanny acabou dando à autora a oportunidade de conviver de perto com
europeus, aprender uma nova língua e cultura, além de morar de graça nos
endereços de maior prestígio da Europa.
Mas como qualquer
pessoa que trabalha dentro da casa de uma família, Nara vivenciou costumes e
hábitos muito diferentes dos brasileiros. “Algumas
situações foram engraçadas, como a falsa promessa de conhecer a rainha da
Inglaterra, no conto Ana Carla e a rainha da Inglaterra. Mas também aconteceram momentos bastante embaraçosos e difíceis.
Várias gafes foram cometidas: gafes internacionais!”, complementa.
Como tudo começou
A idéia do livro surgiu
há alguns anos, em um desses empregos. “Estava
tendo um péssimo dia, com crianças desobedientes e mal acostumadas. Li uma
notinha sobre a autora JK Rowling e imaginei como seria bom ser escritora. Daí
pensei em um dia escrever minhas histórias como babá e contar tudo sobre as
tais crianças desobedientes e as famílias loucas que conheci”. O momento de
raiva passou, mas a ideia do livro ficou.
Os anos passaram e a
vontade de escrever não saiu do pensamento. Até que em 2009, depois de ser mãe
da pequena Amelie e já residente na Inglaterra por 10 anos, Nara começou a
reunir tais histórias – agora não apenas como babá que observa e critica as
diferenças culturais, mas também como mãe que precisa se adaptar à nova cultura
e país – e colocou tudo no papel.
Além das histórias
próprias, Nara ilustra o livro com vários contos de episódios ocorridos com
outras nannies e aupairs brasileiras que conheceu.
O livro, que fala sobre
a conturbada, porém cômica convivência entre essas profissionais, as crianças
que cuidam e suas famílias, foi desenvolvido aos poucos, de acordo com alguns
acontecimentos da vida da escritora. “Esse
conteúdo foi um processo de seleção e distração para mim. Perdi a minha mãe no
início de 2009 e, para não enlouquecer, comecei a escrever. Forcei uma escrita
mais leve e quando vi, fui me envolvendo e relembrando situações, foras e gafes
que faziam minha mãe rir muito. Fui assim, escrevendo e construindo um livro
que apesar de leve, tem razões fortes para existir”, comenta.
Situações reais X personagens fictícios
Ao lerem o livro, algumas
pessoas se perguntam de tais situações são verdadeiras ou não, como no caso de um
patrão que estava aguardando receber um bônus para que a mulher engravidasse de
novo. “Nunca digo nem que sim, nem que
não, pois tiraria a graça em adivinhar. Muitas vezes vem gente dizendo que não
é possível que isso seja verdade, mas na maioria das vezes é sim”,
complementa.
Os choques culturais
são quase diários quando há a oportunidade de morar com estrangeiros. Os foras
e gafes acontecem sem parar e podem ser de grande ofensa ou impossivelmente
engraçados.
Já as babás que são as
personagens do livro são muito diferentes das que costumamos encontrar no
Brasil. São geralmente moças que não sonharam em cuidar de crianças e o fazem
por conveniência para ter um visto, domínio da língua estrangeira ou falta de
um lugar para morar, mas principalmente acaba sendo uma forma de conhecer o
mundo com pouco ou nenhum dinheiro. Não deixa de ser uma aventura, mas há
grandes sacrifícios “Eu, por exemplo,
nunca pensei em ser babá. Aliás, não era o que chamamos de maternal e sempre
curti papo de gente grande. Cursei Letras e trabalhava numa editora no Rio. No
entanto, meu sonho de ir embora era tão forte que passei por cima de orgulhos e
preconceitos e me enfiei de cabeça na profissão de babá. Sabia que não seria
para sempre, mas abracei a oportunidade. Descobri que poderia tirar muito
proveito da situação. Morar em belas casas, aprender os costumes, a língua, a
passar, cozinhar, cuidar de bebês. Quando tive minha filha estava muito
tranquila em relação aos cuidados e desenvolvimento dela. Além disso, viajei
para onde quis e conheci costumes através núcleo familiar de várias nacionalidades.”,
finaliza.
Embora as histórias
sejam fruto de experiências vividas por Nara e várias babás que conheceu ao
longo dos anos, os nomes dos personagens foram trocados para conservar a imagem
das pessoas relatadas em alguns contos com situações bastante inusitadas, como
por exemplo, da aristocrata milionária que para economizar, fazia sua babá
viajar mais de 3 horas de trem com a bebê de 6 meses no colo e os dois meninos
em um único assento.
Evento de autógrafos
Nara, que mora em
Londres, estará presente na Saraiva Mega Store do Botafogo Praia Shopping no
dia 10 de fevereiro a partir das 19:00. Será uma noite de lançamento no Rio e
autógrafo para todos que comparecerem.
Para
maiores informações, entre em contato pelo email: nara.vidal@hotmail.co.uk
4 comments
Q legal, adorei este livro!!!
http://conversandocomdragoes.blogspot.com/
Deve ser legal esse livro, principalmente pelas gafes internacionais! rsrs
Ótima a idéias da autora!!
Beijos
Hum..
Gostei do livro... E pelo o visto o livro tem alguns trechos engraçados e amo livro que me faça rir..
eu tenho muita vontade de ler esse livro, mas confesso que o fato de ser uma antologia de contos me deixa meio desanimada. eu não gosto muito de livros de contos porque algum deles sempre me decepciona. Mas esse parecer se engraçado.
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